quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Sexo e a perda de peso

O ato sexual é um exercício anaeróbio que consome 200 calorias, a mesma quantidade que se queima em meia hora de academia.

Por mais que o sexo contribua para aumentar a expectativa de vida, a maior parte das pessoas nunca associou sua prática à manutenção da saúde, como se faz em relação aos exercícios em academia ou aos cuidados com a alimentação e o sono. Hoje já é consenso, no entanto, que sexo e qualidade de vida andam juntos, tanto que a divisão de saúde mental da Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a considerar o exercício da sexualidade como um parâmetro para medir a qualidade de vida.

Apesar de todas as possíveis causas psicológicas para os problemas sexuais – que incluem depressão, estresse, experiências anteriores frustrantes e excesso de pressão no trabalho –, os especialistas estão cada vez mais atentos ao fato de que razões físicas também são freqüentemente responsáveis pela queda de desempenho entre as quatro paredes. As alterações percebidas podem ser indícios de problemas de saúde, como complicações cardiovasculares e disfunções no sistema nervoso, endócrino ou circulatório, além de infecções genitais, intervenções cirúrgicas e defeitos congênitos do aparelho reprodutor. Há, por exemplo, a relação comprovada entre disfunção erétil e algumas doenças: 46% dos diabéticos e 33% dos hipertensos têm dificuldade para manter a ereção.

Entre os motivos que fazem com que os males do amor não cheguem aos consultórios dos especialistas com a freqüência necessária se incluem medo, pudor, vergonha e desinformação. Uma pesquisa do Projeto Sexualidade, da Universidade de São Paulo (USP), revelou que apenas 5% das mulheres e 7% dos homens com dificuldades sexuais fazem tratamento. Ela mostrou também que o maior receio dos brasileiros em relação a sexo é não satisfazer o parceiro – alternativa apontada por 56% dos homens e 45% das mulheres, um índice superior ao medo de adquirir doenças sexualmente transmissíveis. “As pessoas ficam tão preocupadas em ter um bom desempenho sexual que acabam deixando o próprio prazer de lado”, diz a coordenadora da pesquisa, a psiquiatra Carmita Abdo.

Os homens parecem ser mais suscetíveis a essa preocupação: 37% deles têm medo da ejaculação precoce, mas só 19% das mulheres citaram o temor de que isso ocorra durante a relação; e 31% dos homens assinalaram a perda de ereção, um item apontado por apenas 4% das mulheres . Nos consultórios, muitos homens dizem se sentir pressionados pela postura cada vez mais crítica das mulheres quando o assunto é sexo. “A superficialidade das relações é um fator que tem atrapalhado a performance sexual”, diz Marzano. “Está faltando o jogo da sedução que prepara para o ato sexual. É preciso sentir o desejo fluir pelo corpo, obter uma excitação que não fique restrita à área genital.”

Fonte: superinteressante


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